Formação: como se tornar um médico radiologista

Alguma vez você já se perguntou o que é preciso para se tornar um médico radiologista? Esses especialistas desempenham um papel crucial na medicina, usando tecnologia de ponta para olhar dentro do corpo humano e ajudar no diagnóstico de uma variedade de condições. Se você está curioso sobre essa fascinante carreira médica, que combina ciência, tecnologia e cuidado ao paciente, você veio ao lugar certo! Vamos mergulhar no mundo da radiologia e descobrir o que é necessário para seguir essa carreira recompensadora.

Um radiologista, é o médico responsável pelo diagnóstico de uma ampla gama de doenças. Além disso, ele tem uma função crucial para tratar várias patologias por meio de procedimentos de radiologia.

Além de obter um diploma médico, deverá concluir uma residência em Radiologia e Diagnóstico de Imagem. Este é um dos campos médicos que cresceu bem nos últimos anos.

Caso tenha interesse em atuar nessa área, continue lendo este conteúdo para saber como se tornar um médico radiologista!

Como é a formação do médico radiologista?

Radiologia é uma área da medicina cujo foco de estudo são os órgãos e estruturas internas do corpo humano usando imagens, algumas das quais são criadas através do uso de radiação.

Com o passar dos anos, a área foi renomeada “Radiologia e Diagnóstico de imagem” ou “Imaginologia”. Isso porque, a formação de imagem expandiu para incluir outras tecnologias, em vez de depender apenas de raios X.

Para se tornar um radiologista, você deve primeiro completar seis anos da faculdade de medicina. Após a graduação, o médico concorrerá por uma residência em Radiologia, no Brasil, esse treinamento dura cerca de três anos e permite que o aspirante se adapte a uma série de modalidades de diagnóstico por imagem.

Depois disso, há opções para estudos nas subespecialidades da área, que são concluídos em um ou dois anos de treinamento.

Atuação do médico radiologista

Os exames de diagnóstico por imagem abrangem:

  • Ressonância magnética;
  • Tomografia computadorizada;
  • Raio X;
  • Ultrassom;
  • Mamografia;
  • Densitometria óssea;
  • Entre outros.

Além de realizar os procedimentos, cabe ao radiologista interpretar as imagens geradas e aconselhar o médico que solicitou o diagnóstico. Com o diagnóstico, o médico será capaz de orientar o paciente sobre o melhor curso de tratamento.

Áreas de atuação da radiologia médica

Como dito antes, um radiologista atua em diagnóstico por imagem e/ou radiologia intervencionista. Procedimentos invasivos são apenas uma pequena parte do trabalho desse especialista, cuja principal área de expertise é o diagnóstico por imagem.

Veja logo abaixo quais são os principais segmentos e técnicas usadas por radiologistas.

Raios X

A tecnologia que deu origem à radiologia médica no final do século XIX continua sendo crucial nos dias de hoje. É possível fazer radiografias de várias partes do corpo usando raio x, para revelar fraturas e outras anomalias.

Os dispositivos raio X mais modernos são digitais e incluem recursos para reduzir a exposição à radiação. Isso se deve ao fato de que, apesar de seus benefícios para estudar a anatomia humana e tratar várias doenças, a radiação ionizante está ligada a vários tipos de câncer.

Tomografia computadorizada

O primeiro aparelho tomógrafo surgiu em 1972 pelo sul africano Allan Cormack e o britânico Godfrey Newbold Hounsfield.

Este equipamento representa uma evolução da tecnologia de raios X, pois é possível coletar centenas de radiografias da área estudada usando o tomógrafo.

A máquina tem um tubo que gira 360 graus ao redor do paciente, e emite a radiação para captura de imagem. Os tomógrafos modernos permitem até mesmo a sobreposição transversal de imagens, resultando em registros 3D.

Mamografia

Outro processo que usa radiação para capturar imagens internas do corpo é a mamografia. Nos dias de hoje, mamógrafos digitais fizeram com que este exame ficasse mais sensível.

Como resultado, pequenas alterações no tecido mamário, como microcalcificações, podem ser vistas, o que pode levar a evitar doenças graves.

Uma delas é o câncer de mama, que é o segundo mais comum entre mulheres em todo o mundo, com cerca de 59.700 novos casos no Brasil em 2018, de acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA).

Este é o exame mais eficaz para triagem e detecção precoce de câncer de mama no Brasil.

Densitometria óssea

Doenças como osteoporose, que enfraquecem os ossos devido a diminuição na massa óssea, podem ser detectadas com a ajuda deste exame.

A densitometria óssea emprega um DEXA (Densitometria por Raios X de energia dupla) dispositivo que captura imagens de ossos, gravadas em vários ângulos.

Ressonância magnética

O equipamento usado para esta técnica não necessita de radiação, mas sim um campo magnético para coletar imagens internas do corpo. A ressonância magnética é capaz de gerar imagens muito precisas e de alta definição dos órgãos e outras estruturas anatômicas.

Medicina nuclear

Esta emprega materiais radioativos para fins diagnósticos e terapêuticos, sendo os exames primários cintilografia e tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT).

A cintilografia é um exame que usa radiofármacos que são absorvidos pelos órgãos, emitindo radiação que é capturada pelo equipamento de exame. Enquanto a tomografia por emissão de pósitrons (PET/CT) é um exame que exibe a atividade metabólica de diversos órgãos e sistemas no corpo.

Quanto ganha um radiologista?

O salário é mais alto nessa carreira do que em algumas outras áreas, apesar de não variar muito ao longo do tempo. Segundo o site Vagas.com, o radiologista inicia sua carreira com um salário mensal de R$ 9.043,00 e pode ganhar até R$ 27.863,00 até o fim de sua carreira.

É verdade que radiologistas são mais prováveis de desenvolver câncer porque estão expostos à radiação?

A quantidade de radiação usada na maioria dos exames Raios X , especialmente em técnicas digitais, é bastante baixa. Por exemplo, um raio x do tórax gera 0,2 mSv (a exposição média anual à radiação do ambiente para uma pessoa é 2,44 mSv).

Devido ao avanço dos equipamentos de raios-X e técnicas de radioproteção, técnicos de imagem, que estão mais diretamente em contato com raios, têm um risco menor de câncer.

Além disso, os radiologistas têm um tempo reduzido de aposentadoria, bem como benefícios salariais, como insalubridade e periculosidade.

Conclusão

Viu só o que é preciso para se tornar um médico radiologista? Resumindo, é preciso graduar-se na faculdade de medicina e, logos após, fazer residência na área para especializar-se.

Por fim, o que você achou deste conteúdo? Foi útil para você? Não esqueça de compartilhar com os seus amigos e confira outros posts como este em nosso blog, caso tenha interesse!

O Caminho para se Tornar um Especialista em Radiologia: Uma Jornada de Descoberta e Diagnóstico

Para se tornar um médico radiologista, é necessário completar a graduação em medicina, seguida de uma residência especializada em Radiologia e Diagnóstico por Imagem. Esta área, também conhecida como Imaginologia, evoluiu significativamente com o advento de novas tecnologias além dos raios X, incluindo ressonância magnética, tomografia computadorizada, mamografia, entre outros. O radiologista é responsável não apenas por realizar esses procedimentos diagnósticos, mas também por interpretar as imagens geradas para orientar o tratamento do paciente. Com uma ampla gama de áreas de atuação e a possibilidade de subespecialização, a radiologia oferece uma carreira dinâmica e gratificante para os interessados em uma interseção de medicina, tecnologia e cuidado ao paciente.

Qual é a formação necessária para se tornar um médico radiologista?
É necessário completar seis anos de faculdade de medicina, seguidos por uma residência em Radiologia e Diagnóstico por Imagem, que dura cerca de três anos no Brasil.

Quais são as principais áreas de atuação de um médico radiologista?
Incluem diagnóstico por imagem (como ressonância magnética, tomografia computadorizada, raio X, ultrassom, mamografia, densitometria óssea) e radiologia intervencionista.

A radiologia envolve apenas o uso de raios X?
Não, a radiologia expandiu para incluir outras tecnologias como ressonância magnética, tomografia computadorizada, e ultrassom, sendo renomeada para “Radiologia e Diagnóstico de Imagem” ou “Imaginologia”.

Quanto ganha um médico radiologista no Brasil?
O salário de um radiologista no Brasil pode começar em R$ 9.043,00 mensais e chegar até R$ 27.863,00 ao longo da carreira, de acordo com o site Vagas.com.

Os radiologistas têm um risco maior de desenvolver câncer devido à exposição à radiação?
Com o avanço dos equipamentos de raios-X e técnicas de radioproteção, o risco de câncer para técnicos de imagem e radiologistas, que estão mais diretamente em contato com a radiação, é considerado baixo.

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